Autor: John Battelle
Tempo Estimado de Leitura: 11 horas
Linguagem: Intermediária
Diagramação: Tradicional
Custo-Benefício: Excelente
Páginas: 271
Editora: Campus
Lido em: Nov-Dez/2009
Onde encontrar: Submarino

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A Busca não é só um livro sobre o Google, é o melhor e mais completo livro-reportagem sobre o Google e o mercado de buscas. Isso tem uma explicação relativamente simples: John Battelle é um dos fundadores da cultuada revista Wired e cobre o mercado de tecnologia há muitos anos, gozando de uma excelente reputação no mercado, o que certamente facilitou os contatos para a pesquisa e produção do livro.

Este é aquele tipo de livro que depois que você começa não consegue mais parar de ler. Cada capítulo abre um universo novo e relata os acontecimentos num nível de detalhes que só um repórter muito competente consegue reunir. A narrativa é envolvente e flui muito bem, parece que se está vendo um filme. Outras passagens são mais reflexivas, nas quais Battelle discute comportamentos das pessoas, tendências e faz até exercícios de futurologia (aliás, ele acertou boa parte das futurologias – o cara é bom mesmo).

Foram dezenas de entrevistas para produzir o livro, além de acordos com os fundadores do Google para conseguir a atenção e extrair deles as informações necessárias para costurar a história do mercado de buscas de antes da bolha até 2004, quando o livro foi publicado.

Battelle comenta, entre outras curiosidades, a origem do lema “Don’t be evil” do Google, além de discutir os labirintos a que isso levou o Google quando da entrada no mercado chinês, no qual os resultados de busca são censurados. Há um capítulo inteiro sobre o Google na China, a censura, as questões éticas e sinucas nas quais o Google se meteu ao adotar uma postura de empresa que não quer fazer o mal, mas que se vê “obrigada” a acatar contra-medidas para poder atuar num mercado fechado, ditatorial e onde há censura explícita e falta de liberdade de expressão.

Neste ponto, A Busca é um livro muito maduro e que faz o leitor mergulhar em questões sociais, éticas, comerciais, tecnológicas e culturais, mostrando como a existência da busca mudou nossa visão do mundo e nossa postura frente ao consumo de informações na sociedade contemporânea.

Olhando agora, no início de 2010, parece que um livro sobre o Google publicado há mais de 5 anos pode estar desatualizado, mas ao ler a impressão é exatamente oposta: cada página parece ter sido escrita ontem, se muito.

Para quem trabalha com SEM, SEO ou só com internet mesmo, é um livro indispensável. Faz olhar as coisas com uma visão mais crítica, mais madura e mais abrangente.

A Busca é leitura obrigatória para profissionais de web que queiram estar atualizados e conhecer as histórias por trás da empresa que ajudou a moldar o começo do novo século. Eu recomendo, sem sombra de dúvida.

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Siga-me no Twitter: @rafaelroliveira

Twitada original sobre “A Busca” do John Battelle.

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Dia 1º de outubro fizemos um evento bem bacana para quase 100 clientes da Lógica Digital explicando o que é o SEO e como utilizar otimização de sites como uma ferramenta de marketing poderosa.

Falamos sobre a história dos 3 principais buscadores, as diferenças entre eles, o que é o PageRank, como o Googlebot funciona e mais um monte de assuntos.

Aos poucos vamos disponibilizar os trechos da apresentação, porque a versão completa tem mais de 170 slides e pesa uns 20 Mb.

Este é o primeiro trecho:

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Acabaram de sair os vídeos oficiais do Google Search Masters 2008, com as 7 palestras.

As fotos também estão no ar, no Picasa.

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Colocamos no ar em forma de Podcast a entrevista na CBN Campinas sobre Otimização em Sites de Busca que dei no dia 29 de setembro (segunda-feira passada) para divulgar nossa palestra sobre SEO.

Foram quase 20 minutos falando sobre a importância de um site aparecer bem nos buscadores como o Google, Yahoo! e MSN.

http://podcast.br.inter.net/podcast/entrevista_cbn_seo

A palestra foi muito bacana, aliás. Sala cheia e muitas perguntas interessantes sobre SEO.

Em breve vamos disponibilizar os Slides no SlideShare também.

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Já temos mais de 100 inscritos confirmados no nosso evento!

Nessa hora bate um frio na barriga… mas amanhã não tem jeito.

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A GloboNews fez uma série de reportagens sobre o Google, o Yahoo! e o recente caso da oferta da Microsoft pelo Yahoo!.

Este primeiro link é o mais legal, mas também é o mais longo. O segundo link é um resumo que passou no Jornal da Globo. O terceiro é do Jornal Nacional, mais superficial, mas com informações diferentes.

Vídeo 1: Por dentro do Google

Programa Mundo S/A da GloboNews especial sobre o Google

Vídeo 2: Google prepara, hoje, o futuro da informática

Vídeo do Jornal da Globo sobre “cloud computing”, também fala sobre a compra da Double Click. Inclui pedaços do Mundo S/A acima

Vídeo 3: Jornal Nacional entrevista Diretor de Marketing do Google

Última reportagem da série sobre tecnologia do Jornal Nacional

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Rolou ontem em São Paulo o Google Search Masters 08, evento do próprio Google para promover seus produtos, recursos e estimular boas práticas no mercado de buscas.

Foram no total 7 apresentações, todas interessantes.

A mais interessante foi do americano Adam Lasnik, evangelista de SEO do Google. De todos os palestrantes ele parecia ser o mais acostumado a falar para grandes platéias e soube conduzir uma apresentação fluída e coerente. Falou sobre a Central de Webmasters e sobre melhores práticas de SEO. A frase do dia foi dele: “Would you pay for a friend?”.

O indiano Rajat Mukherjee também mandou muito bem, falando sobre o Custom Search Engine. Simpático e muito à vontade, quebrou o gelo com a platéia falando de futebol e caipirinha.

O português Pedro Dias também esteve presente, falando sobre o grupos U2U do Google e dando dicas para os Webmasters. Postou no Twitter que foi a primeira vez que falou para mais de 500 pessoas. Show de bola foi ele citar na apresentação 3 super-usuários do grupos de Webmaters do Google, um deles estava presente e agradeceu pessoalmente.

O brasileiro Francisco Gioielli falou sobre os Search Appliances do Google, quase objetos de desejo para uso em intranets. Foi uma apresentação muito boa. A resposta dele sobre usar os Search Appliances para montar outro Google foi divertida!

A que menos me empolgou foi do Daniel Loreto, sobre “o futuro das buscas”. Justo o tema mais interessante foi um tanto mal explorado. O Daniel foi muito simpático e estava super à vontade no palco, mas conteúdo em si foi mediano.

As fotos que tirei com o celular ficaram medonhas, mas o Henrique Costa Pereira (do Revolução Etc.) tirou várias fotos, que já estão no Flickr.

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O SEO 2.0 SEO Blog da Onreact publicou uma lista com as 15 principais diferenças entre o SEO da web “tradicional” e o SEO 2.0, aproveitando a onda da nomenclatura web 2.0, que tem tantos fãs quanto críticos.

A lista começa bastante técnica e termina quase filosófica, mostrando o quanto os buscadores estão se tornando mais “humanos”, guardadas todas as [imensas] proporsões que cabem nesta observação!

Quanto mais os algoritmos incluem regras que tratam as tendências sociais da web, mais os resultados das buscas se tornam parecidos com “fococas”: as boas correm logo e ganham evidência, as sem graça morrem logo e as mais ou menos até se espalham, mas lentamente e sem vigor.

Conforme a web se torna parte do cotidiano da vida, se dá menos atenção aos aspectos tecnológicos e as características sociológicas e comportamentais por trás de links, arrobas e sites começam a se tornar a verdadeira razão para as pessoas se apaixonarem pelas inúmeras possibilidades que a grande rede proporciona.

Por isso é cada vez menos a descrição “Rede Mundial de Computadores” faz sentido. De fato nunca fez, mas agora finalmente as pessoas entenderam que a internet é uma “Rede Mundial de Pessoas”, ainda que mediada por computadores.

Voltando ao assunto deste post, enfim, a comparação entre o SEO e o SEO 2.0:

SEO SEO 2.0
Construção de redes de links, adição manual à diretórios de sites, troca de links, pagamento por links Receber links por ações como blogar, escrever conteúdo essencial, criar iscas de links (link bait), socializar
Otimização do site para spiders, por exemplo páginas iguais com títulos de páginas concentrando energia nas palavras-chave Otimização do site para os usuários, por exemplo criação de títulos chamativos
Competição: você compete com os outros para estar na primeira página/nos 10 resultados top do Google para as palavras-chave Cooperação: você coopera com cada um dos colegas blogueiros, linkando em mídias sociais e votando neles
Permuta: você me dá um link e so então eu te darei um Doação: eu linko você sem me preocupar se você vai linkar de volta, mas na maioria dos casos você irá, e mais de uma vez
Escondendo: não estamos fazendo SEO, não podemos mostrar nossa lista de clientes publicamente, empresa de SEO impessoal Abrindo o jogo: boas-vindas ao novo cliente X, estamos orgulhosos de trabalhar com eles, Rand Fishkin da SeoMOZ
Palavras-chave Tags
Otimização para links Otimização para tráfego
Cliques, page-views, visitas Conversões, ROI, branding
DMOZ del.icio.us
Fontes de tráfego principais: Google, Yahoo, MSN Fontes de tráfego principais: StumbleUpon, sites de notícias de nicho, Blogs
Comunicação de uma via Diálogos, conversações
De cima para baixo De baixo para cima
Não democrático, quem paga mais aparece melhor Democrático, quem responde às demandas mais populares está no topo
50% automatizado 10% automatizado
Tecnocrático Emocional

“Regras concisas, mas suficientemente claras!”

Entrevista jogo-rápido com o Eric Schmidt, Presidente do Google.

How Google Fuels Its Idea Factory (Como o Google alimenta sua fábrica de idéias?)

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Excertos interessantes (minha tradução livre):

Quais os obstáculos que o Google enfrenta para continuar inovando?

Um problema que temos que enfrentar é que temos pessoas em muitos locais. É um problema que todo mundo enfrenta, mas no nosso caso é pior. Nós temos algo como 50 lugares.

Então vocês ainda precisam do contato face-a-face?

A melhor equipe de programação é uma “chamada telefônica”, que são duas pessoas, eu e você, programando juntos. O segundo melhor time de programação é todo mundo junto numa única sala. Todas as outras variantes são piores.

Veremos novas aquisições por parte do Google?

Eu diria que sim. Mas menores.

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Todo mundo um dia fica grande demais. Até o Google. Who’s next?

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Tim Berners-Lee comenta rapidamente alguns princípios da web semântica: informação combinada, limpa e fatiada. Vídeo com legenda em português.

Via: Blog Linky

Autor do livro “A Busca” afirma que base de crescimento dos negócios está no diálogo entre uma empresa e seus clientes

Texto publicado em 09 de agosto de 2007

A busca se tornou o principal veículo para fixar uma marca, afirmou o autor do livro “A Busca” e chairman da Federated Media Publishing, John Battelle, nesta quinta-feira (09/08), durante o Digital Age 2.0. No ambiente digital em ascensão, os sistemas de busca, que dão a interface para que o usuário ache a informação requisitada, são a base para garantir o sucesso dos negócios.

Neste novo cenário, para fixar uma marca é necessário que a empresa estabeleça um diálogo com seu cliente, em uma nova estratégia de negócios que ele chamou de “economia da conversação”.

O consumidor da web 2.0 deseja não somente aparecer, mas sim participar, segundo Battelle. Empresas que buscam proximidade com seus clientes e aprendem a se comunicar na linguagem correta conseguem marcar seu território no mercado, pois o cliente quer, mais que mostrar quem ele é, obter respostas da empresa.

“Usuários não querem um serviço que não preste atenção neles e não fazem conversas”, ressalta.”O principal (desafio para grandes empresas) é entender como conversar com seus clientes”, ressalta.

A explosão de acesso em serviços como MySpace e YouTube nos últimos anos, que cresceram a taxas de dois dígitos enquanto buscadores já estabelecidos não passavam dos 10%, são exemplos claros de que o usuário segue as marcas que abrem espaço à conversação e, conseqüentemente, entendimento para satisfação mútua, explica.

Abrir a plataforma de desenvolvimento, como recentemente fez o Facebook e cresceu consideravelmente em pouco tempo, é considerado outro fator de grande influência para o sucesso dos negócios.

Entender o que o consumidor quer também deverá conduzir o futuro das buscas, com o que Battelle chamou de interface de navegação conversional. Para o pesquisador, a maneira como os sistemas aprenderão com o usuário fará com que as conversas rendam também buscas mais precisas. “Nossos filhos tratarão isto com naturalidade”, afirma.

Via CIO